Sustentabilidade é uma palavra que escutamos, vemos e lemos em diversos lugares hoje em dia, mas que se paramos para pensar, é difícil defini-la. Muitos ainda tem a ideia de que sustentabilidade é coleta seletiva, reciclagem, horta e consumo de água. Outros, já conhecem uma de suas definições mais clássicas: “o atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”.

Isso não está errado. Porém eu, particularmente, gosto de outras duas definições. A primeira é uma relativamente simples, porém muito poderosa, que ouvi do Hélio Mattar, presidente do Akatu: “É o suficiente, para todos, em todos os lugares, sempre”. Cada aposto dessa frase nos dá uma riqueza de conceitos e ideias incrível: igualdade, efeitos e mudanças a longo prazo, simplicidade, justiça, consumo consciente, equilíbrio e por aí vai.

Outra definição complementar é a de que a sustentabilidade é o equilíbrio dos seres, de seus relacionamentos e do meio ambiente. Num ambiente sustentável, os seres (humanos ou não), devem viver com saúde e bem-estar. Além disso, a relação entre eles também deve ser harmônica e equilibrada. Imaginemos uma empresa onde existe fofoca, confrontos e mentiras. Será que é um ambiente sustentável de se viver? Por fim, mas não menos importante, é o ambiente em que esses seres vivem. Existem recursos para todos? É um ambiente que consegue se manter ao longo do tempo?

Podemos concluir, portanto, que “sustentabilidade” é algo mais complexo e sistêmico do que apenas consumo de energia, proteção a biodiversidade ou combate a poluição. Ela é um VALOR, que pode (e deve) ser considerada e de fato colocada em prática por TODOS em seus espaços de convívio e em suas escolhas individuais e coletivas.

E por que a sustentabilidade é um valor? Isso será assunto para nosso próximo post. Fique ligado!

Lívia Ribeiro

Engenheira Ambiental

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