Educação Bilíngue na Infância

Muitos pais, ao procurar um colégio para seus filhos, estão priorizando aqueles que oferecem educação bilíngue. A criança é a maior beneficiada nessa escolha por diversos motivos.
Desde muito cedo a criança irá aprender que existem diferentes formas de se expressar em uma mesma situação, o que aumenta a sua capacidade cognitiva, desenvolvendo também a imaginação. Aliás, o exercício diário de pensar em duas línguas faz com que o aluno desenvolva diferentes competências e saiba usá-las nos momentos apropriados.
Outro fator é a comunicação. Com um vocabulário mais amplo, a capacidade de se fazer entender durante uma conversa é nítida, seja na língua materna ou no segundo idioma. Além disso, o indivíduos bilíngues possuem mais facilidade para aprender novos idiomas.
De modo geral, a criança bilíngue apresenta diversas habilidades desde os primeiros anos de aprendizado. Inclusive, hoje já existem estudos que indicam que problemas relacionados ao Alzheimer demoram mais para aparecer entre bilíngues.
A fase da primeira infância, que vai até os seis anos de idade, é marcada por intensos processos de desenvolvimento. Aproveitar esse período para ensinar de forma natural fará diferença em toda a vida acadêmica dos alunos.
Na Builders oferecemos um ambiente preparado para isso, com aulas em Português e Inglês desde um ano de idade. Venha conhecer nossa escola, na Rua Ribeiro de Barros, 128 – Vila Anglo Brasileira, São Paulo. Ou entre em contato através do telefone 11 3872.3999 e agende uma visita.

Inglês e currículo diversificado estão entre as apostas

Colégio investe em aula bilíngue a partir do 6º ano; nas tradicionais, ‘quem não se movimentar’ perderá aluno, diz presidente de entidade.

Renata Cafardo, O Estado de S.Paulo
07 Janeiro 2018 | 03h00

SÃO PAULO – A chegada das novas escolas com perfil internacional – e a possibilidade de outras que podem abrir em breve – tem feito os colégios tradicionais investirem. Um dos maiores focos é a intensificação do ensino do inglês, mesmo em instituições que não são bilíngues. Além disso, os colégios têm diversificado currículos e aulas.

“Quem não se movimentar vai perder aluno”, diz o presidente da Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar) e diretor do Colégio Bandeirantes, Mauro Aguiar. Desde que soube da chegada de novas escolas à cidade, a instituição está reformando as salas de aula para que tenham divisórias flexíveis, que permitem múltiplos usos, com menores ou maiores grupos. O Bandeirantes também passou a formar professores com uma nova concepção de ensino de Ciências, mais integrada, sem separação por disciplinas.

A Avenues “roubou” uma professora do colégio e tentou levar um coordenador. “No geral, o saldo vai ser positivo. Escolas como a Avenues estão trazendo concepções avançadas de educação”, diz Aguiar.

O Colégio Móbile, na Vila Nova Conceição, começou a ampliar em 2017 a quantidade de horas oferecidas de ensino de Inglês desde o ensino infantil. Incluiu também a língua em disciplinas de Artes e Ciência.

Outros, como Marista Arquidiocesano e o Dante Alighieri, apostam em parcerias com instituições estrangeiras cujos professores dão aulas no contraturno de algumas disciplinas, em inglês. Os programas são chamados no mercado de high school e os alunos recebem também um diploma americano de ensino médio.

O Colégio Magno, no Jardim Marajoara, zona sul, terá também este ano o chamado middle school, que tem o mesmo princípio, só que oferece aulas em inglês a partir do 6.º ano. O high school já existe no colégio há alguns anos e hoje 70% dos estudantes do ensino médio participam do programa, que é opcional e pago separado.

“O inglês é fundamental hoje. Muitos pais querem que seus filhos façam faculdade fora do Brasil” diz a diretora do Magno, Myriam Tricate. A escola também introduziu aulas mistas, em que conteúdos de Matemática e Física, por exemplo, são dados em inglês. “Uma escola que não investe nessa tendência internacional fica para trás.”

Diretora da Organização das Escolas Bilíngues de São Paulo (Oebi), Ana Célia Mustafá Campos acredita que os novos colégios vão profissionalizar o mercado. “Hoje há uma preocupação em colocar o inglês e muita gente se denominando bilíngue. Mas, na verdade, muitas só dão aula em inglês, não fazem um ensino bilíngue.”

Palestras. Ela vê como positivo o fato de a Avenues ter oferecido em 2017 algumas palestras abertas para professores de qualquer escola sobre bilinguismo e currículo inovador. “É uma estratégia de marketing, mas também discute muito bem o assunto.” Segundo a escola, além da formação, os eventos ajudaram a conhecer eventuais futuros candidatos a professores.

Fonte: http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,ingles-e-curriculo-diversificado-estao-entre-as-apostas,70002141029