Meditação

O que é mindfulness e o que ele tem a ver com as crianças?

O mindfulness é um estado que foca no momento presente a fim de perceber pensamentos, sensações corporais e emoções no momento em que ocorrem. Os programas de mindfulness têm aparecido como uma das ferramentas para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais no ambiente escolar. A meditação e técnicas respiratórias são alguns dos recursos utilizados para ajudar crianças e jovens a aprimorarem a concentração e valores como empatia e compaixão.

Escola sustentável

Um olhar sustentável

17 objetivos a serem atingidos até 2030 em questões como educação, saúde e bem-estar, paz e consumo responsável. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável entraram de vez na pauta da Builders.

Vamos voltar um pouco no tempo. Mais precisamente para 2015. A Organização das Nações Unidas (ONU), seus Estados-membros, sociedade civil e parceiros se reuniam para definir uma agenda de desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos. Como referência, utilizaram os resultados obtidos com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos quinze anos antes e que resultaram em avanços significativos no combate à pobreza global, evasão escolar e mortalidade infantil.  Nasciam assim os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, ou Agenda 2030.

As novas metas são amplas, interdependentes e abrangem questões de desenvolvimento social e econômico: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água limpa e saneamento; energia limpa e acessível; emprego digno e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis; combate às alterações climáticas; vida debaixo d’água; vida sobre a terra; paz, justiça e instituições fortes e parcerias em prol de metas.

“Nenhum homem é uma ilha”

Como você utiliza a água em casa ou no trabalho? Ao escovar os dentes, deixa a torneira aberta? E a energia elétrica? Ao sair de um ambiente, deixa as luzes acesas ou apagadas? Você acabou de comer uma bala e está com a embalagem na mão. Nenhum cesto de lixo à vista. O que faz?

O quanto a separação de resíduos, coleta seletiva, compostagem e o consumo consciente estão sendo incorporados à sua rotina? Ou ainda, o quanto você colabora para que convivamos de maneira mais harmoniosa, respeitando opiniões e modos de viver diferentes?

Esses são exemplos de ações que integram o dia a dia de qualquer pessoa e que estão previstos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. E a auto-análise nos leva a rever e mudar atitudes, que em menor ou maior escala impactam o mundo em que vivemos. Afinal, como escreveu o poeta inglês John Donne há mais de 300 anos, “nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todos são parte do continente, uma parte do todo.”

É inquestionável que as escolas têm papel fundamental no processo de formação de cidadãos mais conscientes, que conhecem o impacto das suas ações nas comunidades onde estão inseridos e promovem mudanças coletivas. Então, como estruturar um modelo curricular que absorva os ODS, integrando-os de maneira natural às atividades dos alunos?

ODS na escola

Entender conceitos é o primeiro passo. O que são desenvolvimento sustentável e ODS? O site oficial da ONU no Brasil oferece materiais bem didáticos para todos os públicos. Na sequência, vem a formação da equipe pedagógica, que deve estar alinhada e ter o mesmo nível de entendimento e envolvimento para que a inclusão dos ODS no currículo escolar seja bem-sucedido.

“O nosso projeto de escola sempre esteve ligado ao desenvolvimento sustentável. Claro que passamos por diferentes etapas até chegarmos à maturidade que temos hoje”, explica Ana Célia Mustafá Campos, diretora pedagógica. Desde 2014, a escola possui uma engenheira e educadora ambiental que orienta todos nos projetos voltados à sustentabilidade. “Isso representou um passo gigantesco em nossa gestão, que passou a contar com metas e métricas mais bem definidas e detalhadas”, complementa Ana Célia.

De acordo com Marieta Lefèvre, coordenadora pedagógica da Educação Infantil, o processo de adaptação das atividades dos alunos aos temas de cada ODS foi simples, já que a ideologia da educação através do amor sempre contemplou ações que constam nas metas definidas pela ONU. “Quando conhecemos os ODS, começamos a elaborar projetos mais direcionados ou adicionar atividades às que já tínhamos, dando mais ênfase e foco em questões como compostagem, horta, jogos heurísticos”, explica.

Os ODS fazem parte do currículo da Builders. A cada novo período, coordenadores pedagógicos, professores e engenheira ambiental se reúnem para definir quais atividades serão aplicadas de acordo com cada objetivo de desenvolvimento, desafios encontrados na escola e interesse dos alunos. “Cada proposta tem uma finalidade específica, um resultado esperado. No contexto geral, o que buscamos é criar conscientização e formar multiplicadores. Ensinamos as crianças a adotar atitudes conscientes, empoderando-as, no sentido de que podem promover mudanças em suas comunidades”, esclarece Marieta.

Quer saber mais sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? Clique aqui.

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Por que falar em autoconhecimento?

É início de primavera. Uma manhã ensolarada desponta. As crianças acabam de chegar na escola e se reúnem na sala para mais um dia de aula. A professora pede que todos se sentem em uma posição confortável, com as costas eretas, fechem os olhos e estejam atentos ao ritmo da respiração. Está começando uma sessão de meditação, momento de pausa para equilibrar as emoções.

Ao ser incorporada à rotina de qualquer ser humano, independente da idade, a meditação melhora a concentração, memória e qualidade do sono, aguça a percepção dos sentimentos, aumenta a autoestima e o controle emocional, sem falar na agradável sensação de relaxamento. Para as crianças, os efeitos são ainda mais expressivos, pois o cérebro, por estar em formação, é mais receptivo a estímulos. Na prática, isso se reflete em maior socialização, com impactos positivos no relacionamento com pais e colegas, e redução de sentimentos como raiva e tristeza.

Ciranda de emoções

Pega-pega, corre cutia, amarelinha, dança da cadeira, estátua, morto vivo. O que essas brincadeiras têm em comum? Alguém poderia dizer que colocam as crianças para correr. Outro, que ninguém mais lembra delas, pois fazem parte de um repertório infantil que não existe mais. Para a Academia Americana de Pediatria, elas são o remédio para o desenvolvimento mental e social, pois estimulam a linguagem, o relacionamento e a capacidade de resolução de problemas.

Um exemplo? Que tal brincar de faz de conta? A imaginação é estimulada, personagens são criados, sejam nas suas concepções psicológicas ou físicas. Ao criar histórias e enredos, as crianças exercitam sua capacidade de planejamento e resolução de problemas.

E os jogos eletrônicos, onde ficam? Os coletivos estimulam a inteligência emocional e ensinam lições, como aprender a ganhar e perder. Mas é muito comum vermos crianças e adolescentes (e adultos) isolados, com os rostos fixos em seus tablets ou smartphones, tendo como única interação a tela do aparelho, o que pode impactar a maneira como se relacionam e enxergam as adversidades da vida. É nesse sentido que as brincadeiras livres se diferenciam ao promover a conexão entre as crianças e ao estimular uma região do cérebro ligado à sensação de bem-estar e prazer, o que é um valioso antídoto anti-estresse. “Nosso cotidiano está bombardeado de informações e estímulos momentâneos, sendo a maioria no campo digital. Imagine ser uma criança ou adolescente nesse contexto”, pondera Ana Célia Mustafá Campos, diretora pedagógica. “O equilíbrio é a chave. Como pais e mães, devemos estimular em nossos filhos a conectividade como um recurso importante, mas sem deixar de lado a mágica das brincadeiras, de pular, correr, estar em contato com a natureza e com amigos. Isso é essencial para a formação dos valores e visão de vida das crianças”, conclui.

De frente para o problema

A hora do almoço está quase no fim. Em uma das mesas do refeitório, uma aluna conversa com o último pedaço da maçã que resta. Para justificar a demora em se alimentar, ela diz “Os adultos sempre brincam antes de comer.” E como ela sabe disso? “Eu sei de tudo. Eu sei tudo sobre minha mãe, mas ela não sabe tudo sobre mim.”

Essa frase pode ter diferentes interpretações. Mas um fato é que nós, adultos, muitas vezes menosprezamos a capacidade de compreensão das crianças e evitamos falar sobre os sentimentos, quando deveríamos fazer justamente o oposto.

“Ensinar que cada emoção pode ser transformada em uma palavra é a chave que deve orientar uma criança, primeiro para compreender a si mesma e depois para entender o mundo”, explica Cristina Zanetti, orientadora educacional. “Crianças que apresentam problemas de comportamento geralmente têm dificuldades para lidar com as próprias emoções. Ajudar a identificar e nomear os sentimentos é algo que faz com que elas se sintam amparadas e cuidadas”, completa.

Saber o que fazer com cada emoção é um processo longo e adquirido por meio das vivências do dia a dia. A superproteção é um problema, pois não permite que a criança enfrente dificuldades, se decepcione e sofra as pequenas frustrações. Afinal, isso é a vida e precisamos do autoconhecimento para encará-la de frente!

O autoconhecimento para a vida

O que a meditação, o yoga, as brincadeiras livres e a boa conversa sobre sentimentos nos ensinam? Que ao estimular o olhar para dentro, os momentos de introspecção e paz, na mesma medida que adicionamos mais diversão e conexão com o outro na vida das crianças, permitimos que elas se enxerguem em suas fortalezas e fraquezas. Que aprendam com os altos e baixos com mais serenidade. Que vejam a si e aos outros com mais paciência e amor. Pensando bem, essas lições se aplicam aos adultos também, não é mesmo?

Educação com amor: o que é a aprendizagem socioemocional?

Em um bate-papo delicioso com Ana Célia Mustafá Campos, diretora pedagógica da Builders, falamos sobre o que é a Educação Através do Amor, ideologia que nasceu com a escola há mais de 20 anos. Confira a seguir esse bate-papo delicioso.

Como surgiu a ideologia da Educação Através do Amor?
Eu e minhas irmãs sempre tivemos o sonho de ter uma escola, e nossas experiências anteriores como educadoras nos mostraram que o elemento socioemocional é fundamental para o desenvolvimento das crianças no ambiente escolar. Também sempre buscamos trabalhar com o que há de mais inovador na área. Alguns anos antes de abrirmos a Builders, vimos o quão impactante foi a implementação do conceito de aprendizagem socioemocional na rede escolar norte-americana, por volta de 1994. Logo, o nosso projeto de escola sempre esteve ligado à proposta da Educação Através do Amor, que significa garantir que o processo de ensino e aprendizagem seja permeado de carinho, atenção e disponibilidade para ouvir o aluno.

Em quais fundamentos ela se baseia?
O principal é o autoconhecimento. Ele auxiliará em todos os aspectos da vida de qualquer ser humano: nas tomadas de decisões, na maneira de conduzir os relacionamentos, no autocuidado ou no contato com o ambiente onde está inserido.

Como preparar o educador para a Educação Através do Amor?
Ao iniciar esse processo, o educador se depara com a tarefa do autoconhecimento, que mencionei anteriormente. Isso significa que precisa estar consciente de suas emoções (especialmente as negativas) e limitações. Ao se descobrir, passa a se aceitar, mas sem deixar de lado a busca pelo aprimoramento que irá guiá-lo por um caminho mais suave. Quando o educador abraça a Educação Através do Amor, dedica-se aos seus alunos da mesma maneira que se dedica a si próprio.

Como funciona na prática?
Estimulamos todos os colaboradores a manter uma alimentação equilibrada, se exercitar, cuidar da saúde e do espaço que utilizam e estar em contato com a natureza. Eles têm à disposição os programas de bem-estar, com aulas gratuitas de inglês, português, yoga e fitness, e de educação socioemocional com nossa Orientadora Educacional. Os espaços físicos da escola, como o solarium, são projetados para que possam desfrutar momentos de relaxamento. Para nós, os conceitos de Educação Através do Amor e sustentabilidade se complementam inteiramente; isso se não puderem ser considerados sinônimos. A partir disso, os colaboradores desenvolvem um olhar mais empático e cuidadoso com o colega de trabalho, os alunos e suas famílias, amigos, parceiros.

Isso significa então que a sustentabilidade vai além do cuidado com a natureza?
Sim. O conceito é muito mais amplo. Para nós, é o equilíbrio entre os seres, suas relações e o meio em que vivem. O mesmo cuidado que tenho com um outro ser humano é o que terei no contato com a natureza e vice-versa. É isso que permite que formemos cidadãos conscientes, justos e que não vejam valor apenas naquilo que traz benefício individual, mas no que beneficia a todos.

Da esquerda para a direita: Ana Lúcia, Ana Paula e Ana Célia, diretoras fundadoras da Builders

E como aplicar a ideologia no ensino das crianças?
Em termos de programas oferecidos, temos praticamente os mesmos que mencionei para os colaboradores. Além disso, os alunos têm cinco minutos de meditação antes de cada aula. A Orientadora Educacional desenvolve várias atividades, de acordo com a faixa etária da criança, com o objetivo de despertar o autoconhecimento, a abertura para discutir sentimentos e o olhar empático e respeitoso com as outras pessoas. Ela também está sempre disponível para uma conversa individual com os alunos. Nossos professores exercem o papel de mediadores, ou seja, eles não são donos da razão, eles entendem e promovem a troca de conhecimentos. Afinal, aprendemos muito com as crianças. Esse posicionamento faz com que o aluno não tenha medo de falar, de expor suas ideias, pois sabe que é capaz e não será julgado.

E isso também tem a ver com a educação do século XXI, não?
Sem dúvida. É muito interessante ver que o que aplicamos há 20 anos é visto como tendência hoje. Acredito que o advento de novas tecnologias, que ampliaram o papel da comunicação, e o uso de smartphones e redes sociais contribuíram nesse processo de repensar a educação. A forma como crianças e adultos buscam informações mudou completamente. É por isso que hoje se fala tanto do aluno e escola do século XXI. Basicamente, isso quer dizer que as instituições de ensino devem prover ambientes educacionais que favoreçam a troca e pesquisa. Fisicamente, falamos de sair do formato tradicional da sala de aula com carteiras, um quadro negro e o professor lá na frente, como detentor único do conhecimento. O que vale são os espaços flexíveis, multiuso, que permitam a interação dos alunos com o professor e colegas. E, mais uma vez, o professor vira mediador.

Fisicamente, como a Builders se preparou para essa mudança?
Sempre enxergamos a educação como troca de conhecimentos para que as pessoas vivam e se desenvolvam de forma mais harmoniosa, e os nossos espaços foram projetados para esse fim. Sobre os espaços inovadores, sempre investimos na renovação das nossas instalações e há alguns anos estamos transformando os espaços, acompanhando as mais modernas tendências em educação. Já possuíamos algumas salas inovadoras, que permitem o uso flexível e para fins variados, e outras foram inauguradas este ano com a entrega do novo prédio. Mas as aulas não ficam restritas a esses locais. Nossos educadores têm à disposição ambientes como o terraço, solarium, horta, biblioteca, sala de artes, quadra e parques cobertos e descobertos, por exemplo, para conduzir suas atividades.

Por fim, como você vê a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC)?
Temos grandes evoluções. O projeto foi aprovado em 2017, e as escolas estão discutindo como implementar as novas resoluções até 2020, que é o prazo oficial. O maior ganho foi inserir o ensino socioemocional no currículo. O maior desafio está em preparar o corpo docente para essa nova realidade. Falamos de profissionais habituados a exercer um formato de ensino que está mudando. São pessoas muito competentes, mas que precisam de suporte e treinamento para exercer plenamente o novo papel que lhes será exigido. Particularmente para a Builders, essa transição é tranquila, pois a educação socioemocional e a ideologia da Educação Através do Amor são a mesma coisa. Ou seja, ela já está em nosso DNA. É só uma comprovação de que sempre estivemos no caminho certo.

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Educação bilíngue: quando e onde começar

Ao começar o processo de alfabetização, as crianças já têm pleno domínio verbal sobre a língua. A comunicação é feita perfeitamente, mesmo a criança não sabendo ler e escrever. Quando o aluno estuda em um colégio bilíngue, desde muito cedo é estabelecida a comunicação no segundo idioma e, naturalmente, ele vai aprendendo e fazendo as distinções necessárias para o entendimento do português e da nova língua.

Escola bilíngue ou internacional?

Aprender um idioma não é algo que acontece do dia para a noite. Ser fluente e conseguir se comunicar de maneira eficaz, menos ainda. Pensando nisso, muitos pais buscam uma educação bilíngue para seus filhos. Porém nem toda escola bilíngue é internacional.

GRADE CURRICULAR

As escolas bilíngues são aquelas que seguem o currículo-base brasileiro, ou seja, contemplam todas as matérias exigidas pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), mas com um segundo idioma inserido nas aulas e atividades dos alunos.

As escolas internacionais usam como base o currículo e a proposta pedagógica de outro país. Dessa forma, o modo de aprender da criança e a importância dada ao português, são diferentes.

MÉTODOS

Cada colégio tem seu próprio sistema de ensino que varia de acordo com os métodos utilizados. Brincadeiras, músicas, atividades extras em inglês, além de outras disciplinas na língua estrangeira irão garantir um ambiente propício para a aprendizagem dos alunos.

Nesse aspecto é importante conhecer a proposta pedagógica de cada colégio, além de sua missão, visão e valores.

ALFABETIZAÇÃO

Na Builders a alfabetização em português é iniciada a partir dos 5 anos de idade. No Ensino Fundamental o programa da língua inglesa é feito através do bilinguismo aditivo, onde a segunda língua é adquirida e a primeira é mantida, com imersão parcial em inglês. Há a preservação rigorosa do currículo brasileiro. O programa é cumprido conforme legislação, desenhado com assessores de área, para promover e garantir a excelência do mesmo.

Garantir que os alunos terão total domínio da língua nativa, além do inglês, torna as escolas bilíngues o investimento ideal para os pais que buscam uma educação completa sem deixar de lado aspectos da Cultura Brasileira, como a literatura, música, brincadeiras tradicionais, folclore e datas comemorativas.

Além de tudo isso, um espaço educativo amoroso, transformador e aberto ao novo, fazem da Builders o ambiente ideal para o aprimoramento e desenvolvimento de nossos alunos.

 

A importância da música para o aprendizado

 

A música presente na educação vem ao longo de sua história atendendo a vários propósitos, desde a formação de hábitos – como lavar as mãos antes do lanche – até a memorização de conteúdos – as letras do alfabeto e números, por exemplo. É também muito utilizada para a realização de eventos relativos a datas comemorativas, como dia do índio, do soldado e etc.

Porém, a participação da música nas escolas deve exercer papel mais do que ornamental para animar festas e comemorações. Ela deve trabalhar, juntamente com as outras disciplinas, para o desenvolvimento motor, conhecimento e identificação dos efeitos sonoros, visuais, estéticos, plásticos, desabrochar da criatividade e da sensibilidade e muito mais.

A exploração dos movimentos auxilia na capacidade de organização espacial do próprio corpo, dos objetos e do tempo que cercam uma criança. Os instrumentos e objetos – inclusive objetos do cotidiano como colheres e copos –  devem auxiliar nas atividades trazendo uma diversidade de sons, timbres e ritmos novos e interessantes para o universo sonoro que os cerca.

O aprendizado sobre as propriedades do som, altura, duração, timbre e intensidade, exerceram papel fundamental na formação de uma criança, pois através de atividades como a identificação de sons graves ou agudos, longos ou curtos e etc, a criança estará desenvolvendo toda uma ampla capacidade de percepção, de coordenação e identificação do mundo que a cerca.

A apreciação musical e o conhecimento de sua história também exercem papel importante na formação de uma criança, pois auxiliam na formação dos valores, consciência crítica, capacidade de criação e improvisação e etc.

A música não deve ser vista como um produto pronto, que se aprende a reproduzir, mas sim como uma linguagem que se constrói juntamente com o conhecimento da própria vida, sendo assim uma forma interessante e dinâmica de aprendizado para as crianças.

A música presente na educação vem ao longo de sua história atendendo a vários propósitos, desde a formação de hábitos – como lavar as mãos antes do lanche – até a memorização de conteúdos – as letras do alfabeto e números, por exemplo. É também muito utilizada para a realização de eventos relativos a datas comemorativas, como dia do índio, do soldado e etc.

Porém, a participação da música nas escolas deve exercer papel mais do que ornamental para animar festas e comemorações. Ela deve trabalhar, juntamente com as outras disciplinas, para o desenvolvimento motor, conhecimento e identificação dos efeitos sonoros, visuais, estéticos, plásticos, desabrochar da criatividade e da sensibilidade e muito mais.

A exploração dos movimentos auxilia na capacidade de organização espacial do próprio corpo, dos objetos e do tempo que cercam uma criança. Os instrumentos e objetos – inclusive objetos do cotidiano como colheres e copos –  devem auxiliar nas atividades trazendo uma diversidade de sons, timbres e ritmos novos e interessantes para o universo sonoro que os cerca.

O aprendizado sobre as propriedades do som, altura, duração, timbre e intensidade, exerceram papel fundamental na formação de uma criança, pois através de atividades como a identificação de sons graves ou agudos, longos ou curtos e etc, a criança estará desenvolvendo toda uma ampla capacidade de percepção, de coordenação e identificação do mundo que a cerca.

A apreciação musical e o conhecimento de sua história também exercem papel importante na formação de uma criança, pois auxiliam na formação dos valores, consciência crítica, capacidade de criação e improvisação e etc.

A música não deve ser vista como um produto pronto, que se aprende a reproduzir, mas sim como uma linguagem que se constrói juntamente com o conhecimento da própria vida, sendo assim uma forma interessante e dinâmica de aprendizado para as crianças.

Três situações em que é melhor sua criança não ir à escola

 

por Dra. Ivani Mancini

Na verdade, decidir se uma criança doente deve ir à escola seria muito fácil. Se
ficou doente, não vai. Simples assim. Porém, se a cada coriza ou tosse, a
criança for ficar em casa, com certeza ela permanecerá mais afastada do que
na escola (e as salas de aula vazias). Afinal, com o enorme número de vírus
que existem, a chance de se infectar por um deles é bem grande. Sem
mencionar que manter a criança em casa implica em pais faltando ao trabalho,
mobilização de pessoas para cuidar dessa criança e perda do conteúdo escolar
e atividades que podem ser importantes no aprendizado.
Então, em que situações seria melhor manter a criança afastada da escola,
quando ela está doente?
Logicamente, se a criança está prostrada, com aspecto de quem não está bem,
situação na qual seria difícil imaginá-la sozinha no meio de outras crianças, é
fácil decidir. Porém, como numa boa parte das infecções por vírus, a criança
não parece tão mal e fica difícil decidir se vai ou não vai para a escola.
Seguem três situações em que é recomendável manter a criança em casa:
1 – Febre. Considera-se febre qualquer temperatura acima de 37,8°C (alguns
já consideram acima de 37,5°C) e crianças com febre não devem ir à escola.
Se existe febre, existe uma infecção. E uma criança com infecção não deve ir à
escola porque, mesmo sendo medicada e baixando a febre, ela está
transmitindo a sua doença para as outras crianças. Além disto, durante o
período em que ela estará na escola, poderá haver piora dos sintomas e, o
melhor, será observá-la por um tempo.
O correto se sua criança tem febre é só mandá-la para a escola quando ela
estiver 24 horas sem febre, não necessitando mais de antitémico.

2 – Vômitos ou Diarreia. Parece lógico que uma criança com vômitos ou
diarreia não deva ir à escola. Mas, podem acreditar. Há pessoas que mandam
a criança que está nessa situação para a escola mesmo assim, principalmente
se só há diarreia e não há vômito (quando há vômito, fica mais difícil tirar a
criança de casa).
As viroses intestinais são extremamente contagiosas, principalmente nas
primeiras 24 horas de doença. Portanto, nesse caso, também valeria a regra de
aguardar pelo menos um dia para mandar a criança de volta para a escola.
Porém, se a diarreia for muito intensa, com muitas evacuações durante o dia,
convém entrar em contato com seu pediatra, pois há alguns vírus que podem

levar mais tempo sendo eliminados pelas fezes, o que poderia ainda causar
infecção em outras crianças. Imagine sua criança causando uma epidemia de
diarreia dentro da escola? Tenho certeza de que você não gostaria de ser
responsável por uma situação dessas.

3 – Tosse que não para. Existem duas situações que podem acontecer
quando há tosse: a criança tem tosse, mas demora um bom tempo para tossir
novamente. Ou a criança tosse sem parar. Quando a tosse vem em crises, mas
leva bastante tempo entre elas, na grande maioria das vezes, é uma tosse
decorrente de secreções que descem da via aérea superior, como nos
resfriados ou nas sinusites, por exemplo. Isto não quer dizer que não se deva
dar atenção para o quadro infeccioso, mas não costuma ser uma situação
urgente. Porém, quando uma criança tosse sem parar, muitas vezes a noite
inteira, ou apresenta algum grau de dificuldade respiratória, mesmo que
mínimo, ela deve ter atendimento o mais rápido possível. Tosses que não
param têm grande chance de ser decorrentes de processos pulmonares, como
pneumonias ou broncoespasmos, que podem evoluir para quadros graves que
colocam a criança em risco.

Se você estiver em dúvida diante de uma doença com sua criança, o melhor é
perguntar ao seu pediatra. Muitas vezes é melhor levar a criança à escola após
um pouquinho de tempo a mais para a recuperação. É mais seguro para ela
mesma e para os outros que convivem com ela.

Vantagens do Bilinguismo

Sempre me interessei por línguas e desde adolescente dediquei meu tempo para estudá-las, via escolas de idiomas e mais recentemente por apps, sites e contatos com estrangeiros. Fico fascinada em poder entender o que os outros falam e não gosto quando não consigo interagir com falantes de outros idiomas que não o inglês e espanhol, que eu domino bem.

Assim, quando meus filhos nasceram, decidi que eles tinham que ser bilíngues, que não era uma opção. Após ter trabalhado em escolas bilíngues e internacionais por muitos anos, já sabia que não queria deixar isso prá depois:  eu via na prática, com os meus alunos, que é muito mais fácil para crianças aprenderem um idioma do que um adolescente ou adulto, pois com o passar dos anos esse processo fica bem mais sofrido…

Enfim, me comunicava com meus filhos em inglês e os matriculei na Builders com 1 ano de idade. Eles rapidamente adquiriram a língua e quando saíram de lá (naquela época não oferecíamos o Ensino Fundamental ) foram para outra escola bilíngue, onde continuaram aprimorando o inglês e até tiveram contato com o alemão.

No 7º ano do EF eles foram para uma escola brasileira regular que oferecia aulas de inglês 2 vezes por semana, onde eles quase davam aula para o professor, de tão sabidos que já eram no idioma. Mas eu sabia que tinha espaço para o aprendizado da gramática, de forma sistematizada, afinal eles possuíam fluência total e um amplo vocabulário, mas as estruturas, os nomes dos tempos verbais, isso só se aprende em curso de idiomas mesmo (ainda questiono a necessidade disso, mas enfim…).

No 8º ano nos mudamos para os EUA para um período sabático e preciso dizer que eu e meu marido “babamos” ao ver nossos meninos super fluentes, desde o primeiro dia de aulas bem integrados na escola, absorvendo 100% do conteúdo em inglês e participando de tudo como os demais “gringos”da sala. Em poucos meses, soavam como nativos, tamanha a facilidade e desenvoltura que já possuíam com a língua.

Depois que eu e meu marido voltamos para o Brasil, eles continuaram morando lá, em uma “boarding school”. Depois de quase 3 anos fora do Brasil, soam como falantes nativos em inglês e agora o foco é o espanhol, que os dois escolheram como aula optativa. De lá o rumo é um “college” americano.

Enfim, acredito que independente de qual vai ser a escolha para seus filhos, se vão frequentar escola bilíngue só na Educação Infantil, se vão continuar essa modalidade no Ensino Fundamental 1, 2, no Ensino Médio, se vão estudar em escola internacional no Brasil, se vão morar fora do país… isso não importa. O que importa é lembrar que vale muito a pena dar a eles a oportunidade de aprender uma segunda, terceira, quarta línguas. Que a vivência nesses ambientes  multiculturais só acrescenta, deixando-os muito preparados para o futuro.

Ah, e que ninguém garante nada, mas que falar inglês já é mais do que meio caminho andado, isso ninguém pode negar.

Ana Paula A. Mustafá Mariutti atua na educação bilíngue desde 1986. Possui formação em Tradução/Interpretação pela Alumni, curso superior de Pedagogia, e diversos cursos relacionados à educação bilíngue e à gestão escolar no Brasil e no exterior. Participou ativamente na fundação da Oebi – Organização das Escolas Bilíngues, a qual presidiu durante 12 anos. Atuou na gestão da instituição à distância de julho 2014 a junho 2016, quando residiu nos EUA. Nesse período, aprofundou seus conhecimentos sobre a educação bilíngue oferecida em escolas públicas e particulares de educação infantil e ensino fundamental bilíngues americanas.

Bem-estar

Condição de quem se encontra satisfeito (física ou mentalmente). Estado de pessoa tranquila; condição daquele que está seguro ou confortável; tranquilidade.

A Builders inovou o currículo das escolas bilíngues introduzindo aulas de Bem-estar. Baseada nas escolas americanas, que oferecem aulas eletivas em diversas disciplinas, os nossos alunos têm atividades dentro do currículo como parte da carga horária de inglês. Cada professor escolhe uma modalidade que tenha afinidade para trabalhar e estimular as habilidades dos alunos. O ambiente é descontraído, seguro, tranquilo e confortável para os participantes.
Os alunos têm demonstrado grande interesse em nossas aulas e a cada troca de oficina, ficam entusiasmados com as novas possibilidades. Enquanto aprendem coisas novas, têm a oportunidade de entrar em contato com professores e alunos de outras turmas e idades diferentes. Essa relação é muito benéfica para o desenvolvimento social deles pela forma como se vêm e agem dentro da comunidade Builders. Quando têm vivências com crianças de outras turmas, acabam conhecendo e se relacionando com a escola inteira, compartilhando seus pensamentos e expressando suas ideias com mais autonomia.
Abaixo vocês conferem as modalidades que tem sido um sucesso em 2016:
Em Board Games, cada um cria o seu próprio jogo de tabuleiro, peões, dados, cartões, regras, etc. É uma oportunidade para desenvolver a linguagem, o trabalho em grupo, conceitos matemáticos, habilidades motoras, além de muita diversão!
Sustainability, por sua vez, aproveita o espaço privilegiado do Solarium para desenvolver valores, conhecimentos e habilidades como: cuidado e respeito com as plantas, com os outros e com nosso espaço, contato direto com a natureza e a compreensão do ciclo dos alimentos, através do uso da horta e da composteira.
Em Express Yourself a ideia é que os alunos desenvolvam a autoconfiança e identidade sem se preocupar com o julgamento dos outros colegas. Através de histórias, danças, desenhos e rodas de conversa podem compreender e falar sobre os seus sentimentos e ideias.
Outdoor games procura promover, através de jogos e brincadeiras com movimento, a cooperação e socialização entre os colegas da escola, a atenção, concentração e outras habilidades motoras. Nesses momentos as crianças podem correr, brincar e aprender novos jogos!
Já em Creative Culinary, as crianças podem criar figuras com frutas e legumes e percebem que comer alimentos saudáveis também pode ser muito divertido. Vocês já imaginaram uma pizza de melancia? E um porco-espinho de pera e uvas? Que tal uma palmeira de kiwi e banana?
Realmente, acreditamos que as crianças têm muito a ganhar nesses momentos!

Ana Luiza Azevedo é professora e psicopedagoga formada pela Universidade Mackenzie há 11 anos. Possui inglês fluente e diversos cursos na área de educação e bilinguismo. Além disso, participa de formações para aprimorar a sua prática constantemente. Trabalha na Builders há 15 anos, onde já ocupou diversos cargos, de professora assistente a coordenadora de operações, porém é na sala de aula que prefere atuar. É parte integrante da Comissão da Educação Através do Amor, que visa garantir que a filosofia da escola seja levada adiante.